O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais tem intensificado a fiscalização no Estado a empresas clandestinas de vigilância. Nas últimas semanas, duas empresas que, supostamente, estariam prestando serviços de vigilância sem a devida autorização da Polícia Federal, conforme prevê a Lei 7.102/1983 e a Portaria 3.233/2012, foram denunciadas pela entidade. O caso mais recente ocorreu no último domingo (2), envolvendo a empresa "Renovo", de João Monlevade, que prestava serviço de vigilância privada numa conhecida casa de shows de Itabira, onde seria realizada a apresentação de uma banda baiana, sem a devida autorização. Diante da recusa do responsável pela "Renovo" em prestar informações ao diretor do Sindicato Agnélio Vieira, que procedia a fiscalização no local, o dirigente solicitou a presença da Polícia Militar e registrou um Boletim de Ocorrência (BO) denunciando a suposta atividade ilegal. No dia 28 de fevereiro, em fiscalização na cidade de São Domingos do Prata, o diretor do Sindicato também solicitou o comparecimento da PM e registrou um BO, denunciando a "Julio Caçula Produções e Eventos", contratada pela prefeitura daquele município para prestar serviços de apoio à organização do Carnaval, mas que, pelo que foi constatado, estaria realizando buscas e revistas nos participantes do evento, em flagrante usurpação da função. "Em ambos os casos, alertamos, as empresas, os contratantes e os trabalhadores envolvidos sobre as implicações do exercício ilegal da atividade de segurança privada e da possibilidade de serem responsabilizados por trabalharem sem o devido credenciamento. Agora, vamos formalizar a denúncia junto à Polícia Federal para as devidas providências", explicou Agnélio.
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