Ao longo de sua história a Igreja Matriz Nossa Senhora das Oliveiras passou por várias alterações. Pouco se tem documentado sobre esse processo, portanto muito será inferido através de análises morfológicas e estilísticas.
De acordo com o dossiê de tombamento do Conjunto de Retábulos da Capela-mor, realizado em 2004, podemos dizer que o templo atual vem praticamente a ser uma terceira construção (a contar da capela primitiva) feita no mesmo local. A capela fundada por Gramacho deu lugar à Matriz Nossa Senhora das Oliveiras, que foi construída durante o século XVIII. Como a maioria das construções mineiras desta fase, foi utilizado como material construtivo o adobe e madeira. No decorrer do século XX, diversas intervenções foram realizadas na edificação. Nos anos 1969/1970, estando em um lastimável estado de degradação, foi proposta a demolição e reconstrução do templo, o que encontrou certa relutância da comunidade. Todavia, mesmo sem aprovação popular, a paróquia resolveu optar pela reconstrução total do edifício, respeitando apenas partes da volumetria original.
Toda refeita em alvenaria de tijolo cerâmico e concreto armado, pouco foi utilizado da antiga matriz e, segundo consta, muitos dos pertences foram vendidos para angariar fundos para as obras.
Sendo assim no dia 5 de março de 2004 o prefeito de Itambé do Mato Dentro decretou o tombamento do conjunto de retábulos da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Oliveiras.
Os trabalhos de restauração do forro começaram em junho de 2017 e encerrou em março de 2018 quando foi entregue a comunidade a restauração do forro da capela.
Todo o recurso foi conseguido com a mobilização da comunidade Itambeense somando um valor de 100.000,00 reais. A campanha continua para reformar todos os alteres da Igreja.
Informou o Padre responsável pela Igreja de Itambé Paulo Marcony Duarte Simões
Mín. 19° Máx. 26°
Mín. 19° Máx. 21°
ChuvaMín. 19° Máx. 22°
Chuvas esparsas