Roubos em MG aumentam 22% em 2015 em relação a 2014, diz Seds

O número de roubos em Minas Gerais aumentou 22% em 2015 em comparação ao ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Foram registrados 113,5 mil crimes deste tipo no ano passado contra 92.915 casos em 2014.

Belo Horizonte concentrou 37,1% das ocorrências no estado, com 42.109 registros. O número representa um crescimento de 22,43% em relação aos 34.934 casos de 2014.

Contagem, na Região Metropolitana, é a cidade com maior número de roubos em relação à população. A cidade teve um aumento de 21,62% no número de ocorrências em relação a 2014.Betim, também na Região Metropolitana, teve crescimento de 18,82%. Já Uberlândia, no Triângulo Mineiro, teve queda de 11,75%. Poços de Caldas, no Sul de Minas, apresentou diminuição de 43,75%.

Extorsão mediante sequestro
Ao contrário dos roubos, o número de ocorrências de extorsão mediante sequestro teve queda de 24,58% em 2015 no estado. No ano passado, foram 89 casos, 29 a menos do que os 118 de 2014. Em Belo Horizonte, a redução foi de 40,63%, com 38 registros em 2015 contra 64 no ano anterior.

Furto
O furto, crime com maior número de ocorrências em Minas Gerais, teve alta de
1,64% no Estado em 2015. Foram 311.702 registros, contra 306.682 em 2014. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 0,45%. Na capital, foram registrados 62.841 casos em 2015, contra 62.558 no ano anterior.

Homicídios
O número de homicídios registrados em Minas Gerais em 2015 teve queda de 2,62% em relação a 2014, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). No ano passado foram 4.177 mortes contra 4.288 no ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9).

Em Belo Horizonte, a redução foi maior, 22,42% no mesmo período. Em 2014, 785 pessoas foram assassinadas na capital. Já em 2015, este número caiu para 609. De acordo com a Seds, os dados da capital se basearam nos inquéritos abertos pela Polícia Civil, já que há casos em que a vítima acaba morrendo depois que o boletim de ocorrência é registrado ou quando a investigação aponta para o homicídio, não observado no momento da atuação da Polícia Militar (PM).

Este método só foi aplicado na capital. Segundo a própria Seds, a conta feita no interior se baseou apenas nos boletins de ocorrência. A estatística de criminalidade é feita pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) da Seds.