A Polícia Civil de Minas Gerais ouviu na tarde desta quarta-feira o responsável pela pichação da Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha. De acordo com informações repassadas pela polícia, Mário Augusto Faleiro, de 25 anos, declarou que pretendia fazer um protesto contra o desastre ambiental de Mariana.
Durante o depoimento, Mário Faleiro, que mora em Ibirité, disse que após pichar a sua assinatura (Marú) faria o protesto. No entanto, ele ficou com medo depois que foi advertido por alguns moradores e foi embora sem fazer a manifestação. Ele afirmou ainda que não sabia que a igrejinha da Pampulha era patrimônio público.
O monumento é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A depredação ocorreu em um painel de Cândido Portinari, sobre São Francisco, e na lateral da igreja.
A Polícia Civil já tinha em seus registros pelo menos seis pichações de Mário Faleiro por Belo Horizonte. Sem ser apresentado à imprensa, ele foi ouvido pelos delegados e liberado.
O ato de vandalismo aconteceu na madrugada de segunda-feira. Apesar de haver uma câmera do Programa Olho Vivo na Praça Dino Barbiero, interligada aos jardins da Igreja de São Francisco, o sistema de vigilância eletrônica não flagrou o momento da pichação.
Segundo a Fundação Municipal de Cultura, a limpeza das pichações da igrejinha da Pampulha deve ser feita até segunda-feira e custará R$ 8 mil.
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