A Justiça aceitou integralmente as duas denúncias feitas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra 36 pessoas envolvidas em desvio de recursos públicos, promovido por uma organização criminosa instalada na Prefeitura de Governador Valadares, descoberta durante a operação Mar de Lama. Com isso, os acusados tornam-se réus e vão responder judicialmente pelos fatos apurados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Entre os denunciados estão 12 vereadores, pessoas que exerciam cargos de secretários municipais, funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), da Superintendência Regional de Meio Ambiente e proprietários e responsáveis por empresas. Entre os crimes estão corrupção ativa e passiva, associação criminosa, peculato-desvio e advocacia administrativa.
Os resultados das investigações foram apresentados no em duas denúncias. A primeira delas é relativa aos crimes relacionados ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Governador Valadares. Já a segunda denúncia, trata dos crimes relacionados à empresa de transporte público da cidade, a Valadarense. Na última semana, o Ministério Público explicou o conteúdo das duas denúncias, exemplificando fatos apurados e estão contidos nas denúncias.
Como os crimes praticados também envolveram recursos estaduais e municipais, manteve-se na Justiça Federal apenas aqueles praticados na execução de convênios custeados com recursos federais, encaminhando-se para a esfera estadual os demais. “Assim, o MPMG, após a realização de diversas diligências complementares, entre elas prisões cautelares, mandados de busca e apreensão, afastamento de cargo público, bloqueio de valores e sequestro de bens, é o responsável pelo oferecimento destas denúncias”, esclarece o coordenador do Gaeco de Governador Valadares, promotor de justiça Evandro Ventura.
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