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Recorde de abertura de empresas é puxado por microempreendedores individuais

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28/06/2016 12h36
Por: Redação
Economia Brasileira
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Segundo pesquisa do Serasa Experian, o número de empresas criadas no primeiro trimestre de 2016 bateu recorde histórico, alcançando o marco de 516.201 novos empreendimentos. De acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas, o número é 7,5% maior que no primeiro trimestre de 2015.  Esse desempenho foi puxado pelo cadastro de novos microempreendimentos individuais, que chegaram à marca de 413.555 nos primeiros três meses de 2016. 

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os Microempreendedores Individuais (MEIs) representam 80% das empresas criadas no primeiro trimestre, e esse número está ligado aos altos níveis de desemprego. “As pessoas que perdem seus empregos buscam alternativas para trabalhar de forma autônoma e formalizada. Se tornar MEI é a forma que os brasileiros estão encontrando para passar pela crise”, afirma Rabi.

O profissional salienta que os setores em que os microempreendedores atuam geralmente são de baixo nível de produtividade, como venda de cosméticos, roupas e alimentos,  serviços de reparos e salões de beleza. “Apesar de não serem áreas de negócios de grande porte, essas atividades ajudam a evitar uma recessão ainda maior, pois as pessoas que estariam desempregadas continuam gerando renda e movimentando a economia”, destaca Rabi.

Dos novos negócios, o setor de serviços foi o mais procurado pelos empreendedores, com a abertura de 324.984 novas empresas no segmento, o equivalente a 63% do total de registros. Para o economista, a escolha por esse ramo muitas vezes acontece por ser uma área que requer um investimento menor em relação a outras, em muitos casos por não precisar de formação de estoque e nem da manutenção de um ponto fixo. “Os profissionais podem optar pela compra de algum equipamento ou material para trabalhar fora de casa, como manicures e encanadores, por exemplo, e assim diminuem os gastos”, explica o economista.

Apesar de um momento de recessão não ser o mais propício para abertura de novos negócios, pois os riscos são maiores, o economista dá algumas dicas para quem já empreendeu ou está pensando em tirar as ideias do papel. “O indicado é que a pessoa busque primeiro conhecer o ramo de atuação em que irá investir (pode ser, por exemplo, a área em que atuava como empregado). Procurar órgãos que ofereçam apoio ou capacitações sobre administração de empresas e fluxo de caixa também é importante. Saber não misturar as contas pessoais com as contas da empresa e ser muito atencioso com o estoque, são aspectos indispensáveis, afinal, estoque parado é dinheiro perdido”, finaliza o profissional.

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