"Diz um ditado popular que mentira tem perna curta. Como cidadão itabirano e atual presidente da Unimed Itabira tenho o dever de esclarecer a população de nossa cidade em relação a mais uma postagem MENTIROSA veiculada nas redes sociais.
Meu nome é Virgilino Quintão, sou servidor público efetivo do município de Itabira e presidente daUnimed Itabira. A Unimed Itabira é uma cooperativa de trabalho médico que possui atualmente 120 médicos cooperados, gera empregos diretos a 50 colaboradores e vários empregos indiretos em clínicas, hospitais, laboratórios e em outros setores da economia local. O dinheiro PÚBLICO nada mais é que o valor arrecadado com impostos pagos por empresas e cidadãos trabalhadores. Um país em recessão tem sua arrecadação diminuída pelo desaquecimento da economia, reduzindo os recursos disponíveis para o papel social do Estado. Neste cenário é natural o poder público buscar parcerias público-privadas, que irão ajudar a manter os serviços essenciais e evitar a desassistência.
Em Itabira estamos na contra-mão deste raciocínio. Enquanto os governos federal e estadual estudam privatizar setores estratégicos, aqui partimos para o inchaço da máquina pública. A mudança da Maternidade pública,de forma emergencial e improvisada, para o HMCC é um dos exemplos disso. Quando o HCC atendia aos convênios, a Unimed Itabira pagava aproximadamente R$ 400.000,00 por mês pelos atendimentos prestados aos seus clientes. Quando nossos clientes são atendidos em uma estrutura pública, pagamos ao governo federal por este atendimento (ressarcimento ao SUS). Portanto, a Unimed sempre pagou e pagará pelos serviços prestados aos seus beneficiários, ao contrário do que foi afirmado na postagem. Este valor que era pago ao HCC agora será direcionado ao HNSD ou a hospitais de Belo Horizonte. Pagamos aproximadamente a mesma quantia mensal ao HNSD por serviços prestados a nossos clientes, R$ 400.000,00.
Como servidor municipal na área da saúde vejo no meu dia a dia uma realidade bem diferente da que foi "desenhada" na postagem . Faltam insumos básicos nas unidades, faltam medicamentos, falta resolutividade, a espera por cirurgias,exames e tratamentos é desumana. Enfim, falta respeito à população e ao servidor público. O HMCC não possui os leitos citados, basta o cidadão ir lá, conferir e contar ( citaram 180 leitos + 20 de ÚTI ). Os valores que são pagos à FSFX exigiriam realmente o número de leitos citados para justificar o montante. Os planos de saúde não são parasitas do setor público, são parceiros que ajudam a financiar hospitais filantrópicos e desafogam as instituições públicas, atendendo parcela significativa da população (25% a nível nacional e 40% em Itabira).
As estruturas próprias das operadoras de plano de saúde são um reforço à rede assistencial, mas, sozinhas são insuficientes para absorver a demanda de serviços. Citaram a Unimed BH em relação a recursos próprios. Apenas 35% da rede de atendimento é de estruturas próprias, o restante são estabelecimentos credenciados. O cidadão que depende dos serviços públicos e os profissionais que trabalham na rede municipal de saúde conhecem a dura realidade do descaso com este setor. Poderíamos definir como APAGÃO DA SAÚDE. Faço um apelo aos conterrâneos, não acreditem em qualquer um.
Confiram as informações e busquem a VERDADE. Uma população esclarecida e consciente dificilmente será enganada. Obrigado!"
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