Mais uma derrota, mas voltamos de São Paulo vivos para a disputa do jogo de volta, no Mineirão. A Copa do Brasil é uma competição diferente e gol fora de casa, mesmo com derrota, vale alguma coisa. Apesar de um resultado que se pode considerar bom, o Cruzeiro fez mais uma atuação de baixo nível e a nossa situação continua sendo desanimadora.
Ver o Cruzeiro jogar é saber que ofensivamente só temos uma jogada única pela esquerda e que raramente conseguimos envolver o adversário com lances de efeito. Defensivamente, sofremos com o Lucas, um dos piores laterais que já vi jogar. Não sabe marcar ninguém e nos faz passar muita raiva. Ao lado do Manoel sempre tem um zagueiro que entrega a rapadura. Tá difícil.
Mano Menezes entrou com uma equipe um pouco diferente. Léo ficou com a vaga de Bruno Rodrigo, Rafinha ganhou o lugar de Arrascaeta e Romero ficou no banco assistindo o Ariel Cabral jogar. Mesmo com as inversões feitas entre Rafinha e Sobis, o Cruzeiro não conseguiu ser perigoso pelo lado direito. O meio-campo continua com aquela marcação frouxa que permite ao adversário pensar toda a jogada. Se continuar previsível assim, não vamos a lugar nenhum na Copa do Brasil e no Brasileiro podemos chegar a um lugar tenebroso, que é a segunda divisão.
É desgostoso assistir esse time jogar. Ver Lucas recuando uma bola totalmente errada para o goleiro, ver Willian invadindo a área e correndo com a bola ao invés de chutar pro gol (que é a função básica do atacante de área), ver as jogadas únicas pela esquerda com o Edimar (e que nunca dão em nada), é realmente desanimador. E aquela cobrança de falta lá do meio-campo? Ainda me pergunto se o Edimar pensou que ia acertar aquele chute. A gente dá aulas e mais aulas de como desperdiçar oportunidades e de como entregar as bolas para o adversário.
De qualquer forma, voltamos vivos de São Paulo. Assim como Palmeiras e Internacional voltaram vivos de seus jogos. E, como disse o Robinho, “dos males, o menor”. Para vencer o jogo de volta, no Mineirão, será preciso fazer muito mais que essas jogadinhas pra lá de manjadas. Mas é possível. Futebol é sempre uma caixinha de surpresas.
O foco agora se volta totalmente para o Campeonato Brasileiro. No sábado, contra o Grêmio, só a vitória vale. A pressão está aí e não fomos nós que a criamos, foram eles mesmos. Jogadores, comissão técnica e diretoria. É vencer ou vencer. Qualquer coisa diferente dos 3 pontos já vai me fazer perder o pouco de esperança que me resta.
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